A DICJ e a PJ acompanham o reforço de segurança nos casinos (Fonte : Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos / Polícia Judiciária)

A Direcção de Inspecção e Coordenação de Jogos (DICJ) e a Polícia Judiciária (PJ) reuniram-se, no dia 11 de Outubro, com os representantes do departamento de segurança das seis concessionárias/ subconcessionárias com o objectivo de acompanhar as medidas de reforço de segurança tomadas pelas mesmas e a implementação do mecanismo de comunicação em situações de crise.

Na sequência do caso de tiroteio e fogo posto em casino de um país vizinho em Junho do corrente ano e do tiroteio acontecido em Las Vegas deste mês, a DICJ e a PJ reuniram-se novamente, no dia 11 de Outubro, com os representantes do departamento de segurança das seis concessionárias/ subconcessionárias com o objectivo de acompanhar as medidas de reforço de segurança tomadas pelas mesmas e a implementação do mecanismo de comunicação em situações de crise, assegurando deste modo o reforço das medidas de segurança de todos os casinos da Região Administrativa Especial de Macau.

O director da DICJ, Paulo Chan, em resumo das situações expostas pelas concessionárias/ subconcessionárias, referiu que as mesmas adoptaram a medida de segurança através de detectores de metais de arcada nas entradas dos casinos e que já disponibilizam tais equipamentos. Mais se referiu que neste momento encontra-se na fase de instalação dos referidos equipamentos, e como se trata de um trabalho gradual são utilizados detectores de metais, portáteis, nas entradas dos casinos que ainda não foram montados detectores de metais de arcada, onde é limitada a entrada nos recintos do jogo com malas de viagens grande. Quanto à formação do pessoal de linha da frente, é proporcionada formação intensiva de treino físico ao pessoal de segurança dos casinos, de gestão de crise e de identificação de pessoas suspeitas. A par disso, é alargado o número de funcionários de segurança em algumas concessionárias/ subconcessionárias.

O director da PJ, Chau Wai Kuong disse que apesar do risco de ataque ser baixo na RAEM, não devemos descurar os riscos mesmo nos momentos de paz e tranquilidade social. Concorda que a instalação de detectores de metais de arcada e as operações de segurança adicionais beneficiam a prevenção de crimes. Mais recomenda a criação de um grupo de segurança operacional com equipamentos de protecção, dada a conjuntura a nível mundial, para gerir eventuais crises antes da chegada de polícias, com o intuito de reduzir ao mínimo possível o número de feridos ou mortos. A par disso, sugere também a realização de treinos de simulação de um ataque em casinos, em conjunto com a DICJ e as concessionárias/ subconcessionárias, no sentido de consolidar os conhecimentos em situações de crise dos funcionários dos casinos, assim como testar o funcionamento do mecanismo de comunicação e dos equipamentos relacionados, assegurando deste modo os trabalhos de prevenção da parte do Governo e das concessionárias/ subconcessionárias. Sugestão essa que foi aceite por todos os representantes das concessionárias/ subconcessionárias, cujos pormenores serão discutidos com a PJ com maior brevidade possível.       

O Governo da RAEM vai continuar a acompanhar de perto as medidas de segurança dos casinos, assim como efectuar uma fiscalização rigorosa sobre o cumprimento d  as concessionárias/ subconcessionárias no âmbito das medidas de segurança e efectuar a respectiva avaliação, procedendo aperfeiçoamento da fiscalização, sempre que se mostre necessário, com vista a garantir a segurança da pessoa dos cidadãos, empregados e visitantes coordenando deste modo a construção da RAEM num Centro Mundial de Turismo e Lazer.

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A DICJ e a PJ acompanham o reforço de segurança nos casinos