No terceiro trimestre de 2017 o salário diário médio dos trabalhadores da construção cifrou-se em 832 Patacas, verificou-se uma diminuição após três trimestres consecutivos de crescimento, isto é, menos 5,5% em termos trimestrais, devido principalmente à menor procura de trabalhadores da construção, pois os empreendimentos de entretenimento e habitação de grande envergadura foram concluídos. O salário diário médio dos trabalhadores da construção residentes (1.052 Patacas) e o dos trabalhadores da construção não residentes (715 Patacas) decresceram 3,6% e 7,7%, respectivamente, em termos trimestrais, informam os Serviços de Estatística e Censos.
O salário diário médio dos trabalhadores especializados e semi-especializados (834 Patacas) desceu 5,7% em termos trimestrais. Salienta-se que o salário diário médio do carpinteiro de acabamento (1.085 Patacas) baixou 17,1%, o qual registou um crescimento significativo no segundo trimestre. Destaca-se ainda que o salário diário médio do montador de equipamento de combate a incêndio (918 Patacas) e o do montador do sistema de ar condicionado (917 Patacas) desceram 7,6% e 4,7%, respectivamente, porém, o do operador de máquina electromecânica (784 Patacas) aumentou 9,8%. Por seu turno, o salário diário médio dos trabalhadores não especializados atingiu 425 Patacas, tendo descido 3,2% em termos trimestrais.
Eliminado o efeito da inflação, no terceiro trimestre de 2017 o índice do salário real dos trabalhadores da construção (107,8) baixou 4,6%, em termos trimestrais e o dos trabalhadores da construção residentes (129,8) diminuiu 5,5%.
Quanto aos materiais de construção, no trimestre de referência o preço médio do varão de aço com estrias de secção redonda (4.497 Patacas por tonelada) subiu 6,3% em termos trimestrais, enquanto o do betão pronto (797 Patacas por metro cúbico) foi idêntico ao do trimestre anterior. No terceiro trimestre de 2017 o índice de preços dos materiais de construção dos edifícios de habitação foi de 135,4, tendo crescido 1,7% em termos trimestrais.