Grupo interdepartamental para os preços dos combustíveis recolheu amostras para examinar o peso do gás de petróleo liquefeito (Fonte : DSE)

Sendo o gás de petróleo liquefeito um dos produtos de consumo importantes para a vida quotidiana dos cidadãos, para saber se existem situações de insuficiência do peso no gás de petróleo liquefeito em botija localmente vendido, o Grupo de Trabalho para a Fiscalização dos Combustíveis (adiante designado por Grupo), no seguimento da recolha, durante o período entre Julho e Dezembro do ano passado, de amostra para serem examinadas, junto de sete companhias que comercializam o produto, incluindo a Companhia de Combustíveis United Limitada, Companhia de Petróleo Oriental, Caltex Oil Macau Limitada, Tak Hing Gás (Macau) Limitada, Mei Fong Gás Limitada, Companhia de Produtos Químicos e Petrolíferos Nam Kwong Limitada e Shell Gás (LPG) Macau Limitada, procedeu, no início de Novembro de 2015, ao exame do mesmo género, cujo resultado do exame foi verificada a existência de situações de peso insuficiente em determinada companhia, o que significa que há necessidade de aperfeiçoar o controlo do peso do produto.

O teste foi efectuado por uma entidade de serviço de testes local com qualificação reconhecida, que elaborou, nos termos dos padrões nacionais e respectivas medidas de gestão do Interior da China aplicadas ao gás de petróleo liquefeito e à fiscalização de pesagem e medição das mercadorias, conjugado com o ambiente efectivo do mercado local, uma metodologia de teste para examinar o volume de líquido do gás de petróleo liquefeito em botija (volume de líquido residual refere-se à massa da substância residual na botija que não se pode queimar nas condições de temperatura e pressão normais) e o volume carregado (volume carregado refere-se ao peso do gás de petróleo liquefeito carregado na botija). Na presença dos agentes de autoridade do Grupo, o pessoal da entidade de serviço de testes recolheu, no início de Novembro, um total de cem botijas de amostras junto das sete companhias do gás de petróleo liquefeito de Macau para serem sujeitas ao teste.

No que toca ao volume de líquido residual, segundo o resultado do teste, o volume de líquido residual de todas as amostras estava dentro do volume permitido. Quanto à diferença entre o volume carregado indicado e o volume carregado efectivamente verificado, a maior parte das botijas apresentava uma diferença dentro do valor permitido, menos uma pequena parte das amostras da Caltex Oil Macau Limitada que mostrava uma diferença de -0,8kg, o que implica que naquela companhia existe lapso do controlo do volume carregado dos seus produtos. Para isso, a companhia já foi notificada para lhe exigir que tome medidas de melhoria, e a mesma adoptou imediatamente as medidas de melhoramento.

Tendo em conta a situação real, o Grupo reforçará o trabalho de teste do mesmo género, com vista à salvaguardar dos direitos e interesses dos consumidores.