O 12.º Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infra-estruturas foi concluído com sucesso, contribuindo para a celebração de 11 protocolos de cooperação e a realização de 203 reuniões de negócios bem sucedidas (Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau)

2021.07.23 - 貿促局-第12屆國際基礎設施.jpg 1.07 MB
Encerrou-se com sucesso hoje (dia 23) o 12.º Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infra-estruturas (IIICF).

Encerrou-se com sucesso hoje (dia 23) o 12.º Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infra-estruturas (IIICF).

Foram celebrados um total de 11 protocolos de cooperação, envolvendo as áreas como a energia hidráulica, a energia eólica, a indústria petroquímica e obras municipais, entre outras.



O 12.º Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infra-estruturas (doravante designado por IIICF, na sigla inglesa), co-organizado pela Associação dos Construtores Civis Internacionais da China e pelo Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM), foi encerrado com sucesso hoje (dia 23). Durante a cerimónia de assinatura do IIICF, realizada no mesmo dia, foram celebrados, um total de 11 protocolos de cooperação nas áreas de energia hidráulica, energia eólica, indústria petroquímica e obras municipais, envolvendo os operadores da África, da América Latina, do Pacífico Sul e da Europa (Alemanha e Bósnia e Herzegovina).

As actividades integradas, nomeadamente 5 fóruns paralelos e 26 sessões de negócio, realizadas ao longo dos dois dias do evento, contaram com a presença de mais de 1.300 figuras de elite provenientes das esferas política, empresarial e académica de 71 países e regiões, entre os quais destacaram-se representantes diplomáticos estrangeiros acreditados na China, oriundos de 42 países. Em simultâneo, foram organizadas 203 sessões de correspondência de negócio, representando um aumento de 10% em comparação com a edição anterior. Entre os participantes das sessões, 53% são dos sectores de produção de equipamentos, seguros e finanças, consultoria de design, materiais construtivos e serviços de engenharia civil. A sua presença realçou ainda mais o objectivo do evento em promover a participação conjunta e o desenvolvimento sinérgico de diferentes sectores da cadeia industrial.

O presidente da Associação dos Construtores Civis Internacionais da China, Fang Qiuchen, em jeito de conclusão, afirmou que a presente edição do IIICF, ao conseguir reunir várias figuras de elite para debater em conjunto sobre as novas tendências, oportunidades e desafios para a cooperação internacional em infra-estruturas no período pós-pandemia, contribuiu para a formação de um consenso sobre a necessidade de promover parcerias internacionais de qualidade e sustentáveis no sector das infra-estruturas, especificamente baseadas nos seguintes aspectos: 1) existem novas oportunidades para a cooperação em infra-estruturas a nível internacional no período pós-pandemia; 2) é necessário um desenvolvimento ecológico, por forma a orientar a construção de infra-estruturas inovadoras; 3) deve-se promover a inovação do sector financeiro e a integração industrial-financeira, a fim de superar as dificuldades no financiamento; 4) é importante estimular o desenvolvimento inovador e sinérgico entre os serviços de design e consultoria para projectos no estrangeiro e a contratação internacional; 5) a inovação científica e tecnológica fomenta novos modelos de cooperação internacional em infra-estruturas. Além de tudo isto, o presidente ainda referiu que a realização do IIICF serviu para reforçar o nível de confiança das partes envolvidas, pelo que foi atingido o objectivo inicialmente proposto, por forma a consolidar o consenso da indústria e materializar a cooperação de benefícios mútuos.

O Presidente do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM), Lau Wai Meng, na sua intervenção, fez o balanço desta edição do IIICF, baseando-se em três aspectos. Primeiro, a imagem de Macau como uma cidade de convenções e exposições saudável, segura e propícia ao turismo e aos negócios ficou mais vincada, enquanto a sua capacidade de organização de eventos, assente na combinação de acções online e offline, foi novamente realçada. Segundo, o papel catalisador de Macau, através das suas condições características, na cooperação entre os sectores industrial e financeiro da China e do resto do mundo, ficou ainda mais conhecido, assim como o seu papel enquanto uma plataforma no ponto de intersecção do duplo ciclo económico da China, sob o novo padrão de desenvolvimento nacional. Simultaneamente, através da realização da Sessão de Intercâmbio do Conselho de Negócios e de Serviços Profissionais da “Faixa e Rota” entre o Interior da China e Macau, a cooperação conjunta entre os sectores do Interior da China e de Macau ganhou uma maior sinergia e proximidade, traçando rumos e criando bases sólidas para a sua exploração em conjunto do mercado exterior. Terceiro, o IIICF também prestou apoio às empresas locais de Macau, em favor do seu acompanhamento atento das novas tendências internacionais e do aproveitamento eficaz das novas oportunidades surgidas na vertente de infra-estruturas. Ao longo do IIICF, as discussões desenvolvidas em torno de temas como o desenvolvimento ecológico de infra-estruturas e a cooperação da cadeia industrial neste âmbito, a inovação do sector financeiro, a emissão de títulos de cupão zero e o financiamento de projectos de infra-estruturas, contribuíram igualmente para um melhor conhecimento do sector da construção de Macau sobre as novas dinâmicas do mercado, permitindo-lhe aproveitar devidamente as oportunidades de negócio derivadas.