Inquérito de conjuntura à restauração e ao comércio a retalho referente a Julho de 2017 ( Fonte : Direcção dos Serviços de Estatística e Censos)

De acordo com as informações recolhidas, juntos dos proprietários e retalhistas que foram entrevistados antes do “Tufão de 23 de Agosto”, o volume de negócios de 40% dos proprietários entrevistados da restauração registou um aumento homólogo em Julho de 2017, tendo esta proporção descido 5 pontos percentuais em relação à de Junho. Destaca-se que as proporções dos proprietários dos restaurantes ocidentais (20%) e dos proprietários dos estabelecimentos de comidas e lojas de sopas de fitas e canjas (39%), que manifestaram acréscimos homólogos no volume de negócios, desceram 25 e 9 pontos percentuais, respectivamente, face às proporções de Junho, enquanto que a proporção dos proprietários dos restaurantes chineses (51%) cresceu 7 pontos percentuais. Por seu turno, 35% dos proprietários entrevistados declararam diminuições homólogas no volume de negócios, mais 2 pontos percentuais, relativamente à proporção de Junho. Salienta-se que as proporções dos proprietários dos restaurantes ocidentais (65%) e dos estabelecimentos de comidas e lojas de sopas de fitas e canjas (37%), que manifestaram decréscimos homólogos no volume de negócios, aumentaram 25 e 12 pontos percentuais, respectivamente, porém, a proporção dos proprietários dos restaurantes chineses (23%) diminuiu 16 pontos percentuais, informam os Serviços de Estatística e Censos.

Quanto ao comércio a retalho, em Julho o volume de negócios de 49% dos retalhistas entrevistados aumentou, em termos anuais, tendo esta proporção subido 3 pontos percentuais face à de Junho. Realça- -se que as proporções dos vendedores de automóveis (67%), dos retalhistas de relógios e joalharia (72%), bem como dos retalhistas de mercadorias de armazéns e quinquilharias (44%), que manifestaram aumentos homólogos no volume de negócios, cresceram 22, 17 e 11 pontos percentuais, respectivamente, em relação às proporções de Junho. Além disso, 100% dos retalhistas entrevistados de artigos de couro, 50% dos retalhistas de vestuário para adultos, bem como 40% dos retalhistas de produtos cosméticos e de higiene declararam acréscimos homólogos no volume de negócios, sendo as proporções idênticas às de Junho, enquanto a proporção dos supermercados (44%) desceu 11 pontos percentuais. Por seu turno, 27% dos retalhistas entrevistados manifestaram decréscimos homólogos no volume de negócios, tendo esta proporção descido 7 pontos percentuais relativamente à de Junho. Salienta-se que as proporções dos vendedores de automóveis e dos retalhistas de mercadorias de armazéns e quinquilharias, registaram ambas quedas de 33 pontos percentuais, porém, a proporção dos retalhistas de produtos cosméticos e de higiene aumentou 10 pontos percentuais. Simultaneamente, nenhum retalhista entrevistado de relógios e joalharia manifestou decréscimo homólogo no volume de negócios.

Antes da passagem do tufão por Macau, os proprietários entrevistados da restauração previram uma melhoria ligeira nos negócios para Agosto, isto é, 32% dos proprietários entrevistados projectaram aumentos homólogos no volume de negócios, tendo esta proporção crescido 4 pontos percentuais face à prevista para Julho. Em termos do tipo de restauração, 52% dos proprietários dos restaurantes chineses previram aumentos homólogos no volume de negócios para Agosto, esta proporção cresceu 14 pontos percentuais face à prevista para Julho, enquanto as proporções dos proprietários dos restaurantes japoneses e coreanos (31%), assim como dos restaurantes ocidentais (15%) baixaram 6 e 5 pontos percentuais, respectivamente. Por seu turno, 39% dos proprietários estimaram diminuições homólogas no volume de negócios, tendo esta proporção crescido levemente 1 ponto percentual relativamente à proporção prevista para Julho. Destaca-se que a proporção dos proprietários dos estabelecimentos de comidas e lojas de sopas de fitas e canjas cresceu 8 pontos percentuais face à prevista para Julho, enquanto as proporções dos proprietários dos restaurantes ocidentais, bem como dos restaurantes japoneses e coreanos foram idênticas às proporções previstas para Julho.

Antes da passagem do tufão, as expectativas do ramo do comércio a retalho a respeito do comportamento do mercado para Agosto eram praticamente idênticas, isto é, 24% dos retalhistas previram aumentos homólogos no volume de negócios, sendo esta proporção semelhante à prevista para Julho. De entre os diferentes retalhistas entrevistados, verificou-se que 30% dos retalhistas de produtos cosméticos e de higiene previram aumentos homólogos no volume de negócios, esta proporção cresceu 20 pontos percentuais face à prevista para Julho. Além disso, 80% dos retalhistas entrevistados de artigos de couro, 39% dos retalhistas de relógios e joalharia, 22% dos supermercados e 20% dos retalhistas de vestuário para adultos declararam acréscimos homólogos no volume de negócios, sendo estas proporções idênticas às previstas para Julho. Por seu turno, 33% dos retalhistas entrevistados projectaram diminuições homólogas no volume de negócios, tendo esta proporção descido 5 pontos percentuais em relação à prevista para Julho. Salienta-se que a proporção dos retalhistas de mercadorias de armazéns e quinquilharias que projectaram diminuições homólogas no volume de negócios, baixou 22 pontos percentuais face à proporção prevista para Julho, porém, a proporção dos retalhistas de produtos cosméticos e de higiene aumentou 20 pontos percentuais. Além disso, observou-se que 78% dos vendedores de automóveis previram a estabilização homóloga no volume de negócios para Agosto.

Os destinatários do “Inquérito de Conjuntura à Restauração e ao Comércio a Retalho” foram seleccionados com base no volume de negócios, estando incluídos no actual inquérito 167 restaurantes e estabelecimentos similares (correspondentes a cerca de 53% das receitas do ramo) e 135 retalhistas do comércio a retalho (correspondentes a cerca de 70% das receitas do ramo). Os resultados do inquérito reflectem apenas a estimativa sobre a situação da conjuntura dos proprietários e retalhistas entrevistados, já que não foi realizada uma inferência global.